Menstruação e Ciclo Menstrual

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Menstruação e ciclo menstrual



A menstruação é uma perda de sangue cíclica que resulta da descamação do endométrio (parede que reveste o útero) com uma duração que pode variar habitualmente entre 2 a 7 dias. 

Após o aparecimento da primeira menstruação (menarca), é comum os ciclos menstruais serem pouco regulares podendo existir longos períodos sem hemorragia. No entanto, com o passar do tempo, existe uma tendência natural do organismo para que estes se tornem mais regulares.

Alguns fatores podem influenciar a duração dos ciclos menstruais, bem como a quantidade de sangue libertado em cada mês - stress, preocupações, ansiedade ou nervosismo, excesso de estudo ou trabalho, depressão, cirurgia, medicação, mudança de clima, alteração da alimentação, alteração no exercício ou atividade física, uma viagem, entre outros. Por isso, a quantidade de fluxo e a duração das hemorragias podem ser diferentes de mês para mês.

 

Duração de um ciclo

Habitualmente, o ciclo menstrual dura entre 28 a 32 dias, mas podem existir ciclos menores ou maiores. Um ciclo menstrual é o período de tempo que começa no primeiro dia de uma menstruação até ao dia anterior da menstruação seguinte (ciclo seguinte).

A duração do ciclo pode variar de mulher para mulher, assim como, a mulher pode ter variações de ciclo para ciclo.

menstruação

As três fases do ciclo menstrual  

O ciclo menstrual divide-se em três fases: folicular, ovulatória e luteínica.

O ovário contém folículos do tamanho da cabeça de um alfinete. Um destes folículos cresce e fica do tamanho de uma ervilha. Este processo - fase folicular - dura cerca de 14 dias.

Por volta do 14.º dia, o folículo rompe-se e dá-se a ovulação (quando o ovário liberta um óvulo).O óvulo desce pelas trompas de Falópio, podendo ou não ser fecundado pelos espermatozóides. Um ou mais espermatozóides podem fecundar o óvulo e, se isto não acontecer, o óvulo continua o percurso descendente - fase ovulatória.

Quando o folículo se rompe e liberta o óvulo dá-se uma transformação fisiológica que gera uma massa amarela e sólida chamada «corpo amarelo». Quando não há fecundação, este corpo amarelo amadurece, degenera-se e acaba por ser levado através do fluxo sanguíneo - fase luteínica. Um novo ciclo menstrual acontece.

Contudo, o número de dias que constitui um ciclo menstrual varia de mulher para mulher e mesmo de ciclo para ciclo. Isto acontece porque o número de dias em que ocorre a fase folicular (fase que inicia no primeiro dia da menstruação até à ovulação) pode variar. Já na fase luteínica, o número de dias é sensivelmente o mesmo, cerca de 14 dias.


Os órgãos genitais têm odores próprios, odores naturais que fazem parte da fisionomia. A mulher tem glândulas sudoríparas (responsáveis pelo suor) na vulva que produzem um cheiro característico. No entanto, um cheiro habitualmente são.

De forma a manter este odor são e sem um odor intenso, é importante que exista uma higiene diária e adequada, mas que não seja abusiva, uma vez que a vagina possui bactérias que a protegem das infeções e que, por isso, não devem ser destruídas.

  • Não se pode lavar a cabeça quando se está com a menstruação;
  • Não se pode fazer bolos ou cozinhar durante a menstruação;
  • Não se deve fazer desporto;
  • Não se pode engravidar durante a menstruação;
  • Não se podem ter relações sexuais;
  • Não se podem comer alimentos frios;
  • Não se pode ir à praia;
  • Não se pode pisar um chão frio.  

Para calcular o período fértil, devem ser anotadas as datas das menstruações (primeiro dia da menstruação) num calendário, durante, pelo menos, 6 meses a 1 ano, de forma a perceber quantos dias têm os ciclos menstruais. Deste modo, é possível saber qual o ciclo mais curto e qual o mais longo (a contagem faz-se desde o primeiro dia da menstruação até ao dia anterior da menstruação seguinte – o chamado ciclo menstrual).

Compreender o método do calendário:

Uma vez feita a contagem do número de dias de cada ciclo, subtraem-se 20 dias ao número de dias do ciclo mais curto e 10 dias ao número de dias do ciclo mais longo, registados num dado período.   

A partir do momento em que estes resultados são encontrados, o intervalo entre ambos, do menor para o maior, indica o espaço de tempo durante o qual a mulher está no período fértil. Nesta fase poderá ocorrer a ovulação não se sabendo se será no início, meio ou fim.

Por exemplo, uma mulher contabilizou o seu ciclo mais curto com 27 dias e o seu ciclo mais longo com 29 dias.  

Então: 27 – 20 = 7 e 29 – 10 = 19. Significa que período fértil desta mulher é entre o 7.º e o 19.º dia do ciclo. 

Durante o período fértil a mulher deverá utilizar um método de barreira se tiver relações sexuais.

O funcionamento do nosso corpo está relacionado com fatores de natureza emocional. Há determinados acontecimentos que podem fazer com que o período fértil ocorra num momento diferente do habitual. Por esta razão, a ser utilizado isoladamente, este método apresenta uma taxa de eficácia pouco elevada.

Ao longo do ciclo da mulher, existem alterações no aspeto e na consistência da secreção (muco cervical) que o colo do útero produz.

Depois da menstruação e durante alguns dias não se verifica (habitualmente) a existência do muco. Gradualmente, a mulher começa a ter uma sensação de humidade e surge o muco com uma consistência mais densa, pegajosa, esbranquiçada ou amarelada. Com a aproximação da ovulação, o muco torna-se mais líquido, transparente e elástico (assemelhando-se a clara de ovo).

Nesta fase, se a mulher tocar com os dedos no muco, ao afastar os dedos, repara que este se torna fininho, alongando sem partir, chama-se a isto: muco filante. Esta consistência significa habitualmente que a mulher está a ovular ou está perto de ocorrer uma ovulação. Aqui a possibilidade de engravidar é considerável.

Depois da ovulação, o muco torna-se novamente opaco, denso e espesso.

Mas atenção, é importante não confundir o muco cervical com outro corrimento.

Existem corrimentos que podem sugerir uma inflamação ou infeção nos órgãos genitais, em especial se forem acompanhados de febre, ardor, comichão, sensação de queimadura, mau odor, aparecimento de gânglios nas virilhas, dores durante as relações sexuais, perda de sangue e/ou alteração nos tecidos da estrutura da vulva. Nestes casos é importante realizar-se uma consulta médica.   

Atualizado em: 26/03/2020

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